7 coisas que já se sabe sobre a variante Ômicron, da COVID-19

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Cada dia que passa, a pandemia parece que nunca vai nos deixar. Depois de Alfa, Beta, Gama e Delta. Agora é a vez da Ômicron uma nova variante da covid-19 que tem preocupado os cientistas de todo o mundo.

Descoberta por pesquisadores sul-africanos, essa nova e rara cepa, e bem diferente de suas “irmãs” anteriores. O seu elevado número de mutações, faz dela uma possível variante altamente transmissível. O que se sabe sobre ela é ainda muito pouco. Enquanto os cientistas trabalham duro para encontrar mais respostas, reunimos 7 coisas que por enquanto já se sabe sobre ela.

1. Origem

Até o momento em que foi escrito essa matéria, a origem dessa nova cepa é desconhecida. Pesquisadores sul-africanos foram os primeiros a relatar a nova descoberta em 25 de novembro. Naquele dia, casos foram registrados em Hong Kong e Botswana. Um dia depois foi a vez de Israel e Bélgica. 

2. E esse nome?

Para quem mais conhecimento sobre o alfabeto grego esse nome não é uma grande novidade já que Ômicron é o nome da 15ª letra deste alfabeto. A Delta, variante anterior, foi também inspirada em uma letra do alfabeto grego.

3. Varias mutações

No dia 23 de novembro, pesquisadores descobriram uma nova variante com uma “constelação muito incomum de mutações”.

De acordo com Mosa Moshabela, professor encarregado de pesquisa e inovação da Universidade de KwaZulu-Natal (sudeste da África do Sul). “Essa nova variante tem o maior número de mutações que vimos até agora”. “Alguns já foram vistos em delta e beta, mas outros são desconhecidos… e não sabemos como essa combinação de mutações ficará.” Completou.

A variante descoberta possui 50 mutações altamente incomuns, incluindo 32 no receptor de pico, o que sugere que ela poderia “fugir” da proteção imunológica fornecida pelas vacinas e se espalhar mais rápido do que a variante Delta, embora nenhum dado definitivo esteja disponível.

4. Tem atingido o público mais jovem

Outro ponto que se sabe sobre essa nova cepa, é que ela atingiu o público mais jovem especialmente aqueles cujo apresentam a menor taxa de vacinação da África do Sul. De acordo dados do órgão de saúde do país. Pouco mais de um quarto das pessoas com idades entre 18 e 34 ano, não estão vacinadas.

5. Muito transmissível?

A velocidade com que novos casos diários de Covid-19 estão surgindo na África do Sul, muitos deles relacionados ao Ômicron, sugere para os especialistas que isso se deve à forte capacidade de transmissão da cepa.

Segundo dados oficiais, a taxa diária positiva para o coronavírus saltou rapidamente nesta semana, de 3,6% na quarta-feira, para 6,5% na quinta-feira e para 9,1% na sexta-feira.

6. Eficácia das vacinas

Se comparar com alguns casos de reinfecções, “muito mais numerosas do que nas ondas anteriores” da pandemia, pode-se pensar que a variante prevalece sobre a imunidade, afirma Moshabela com base nos primeiros dados disponíveis.

7. Gravidade da doença

Até agora isso permanece em um grande desconhecido. A quase uma semana a nova variante foi detectada, o que deixa muito pouco tempo para determinar clinicamente a gravidade dos casos.

Via: Istoe.com.br