Conheça o museu que preserva sons ameaçados de extinção

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Você se lembra do som do vídeo cassete do seu avô? Ou do barulho as teclas daquele celular (de botão) que fazia sucesso na época? Com a ideia de não deixar essas antigas memórias morrerem com o tempo e o avanço cada vez maior da tecnologia um norte-americano chamado Brendan Chilcutt criou o The Museum Of Endangered Sounds, um museu virtual totalmente dedicado aos sons tecnológicos de programas e equipamentos que se tornaram obsoletos.

Mesmo com um acervo ainda pequeno, o museu lançado em 2012 leva seus visitantes a uma verdadeira viagem no tempo. “Imagine um mundo em que nós nunca mais ouviremos a sinfonia de inicialização do Windows 95. Imagine gerações de crianças que desconhecem os ruídos de uma antiga televisão de tubo”. Escreveu Chilcutt no site do seu projeto.

Assim que você entra no site, é recepcionado por um pop-up que contém boas vindas e instruções. Para conseguir ouvir alguns dos 33 disponíveis no banco de dados, basta clicar no ícone de cada um. Para parar de ouvir basta clicar novamente. É possível ouvir mais de um som ao mesmo tempo.

Assim que você entra no site, é recepcionado por um pop-up que contém boas-vindas e instruções. Para escutar algum dos 33 sons disponíveis no museu, basta clicar na miniatura de cada um. Para parar de ouvir, é necessário clicar de novo. Mas também é possível escutar mais de um som ao mesmo tempo: é só clicar em várias miniaturas e aproveitar a sinfonia eletrônica.

“Escutando o passado”

No site ainda podemos escutar sons como o da velha caixa registradora até os barulhinhos do Tamagotchi – o “bichinho virtual” que quase todo mundo conhece. Outros sons dos quais certamente não sentimos saudades também estão no acervo, como o irritante barulho de uma conexão discada ou ainda o escândalo de uma impressora matricial.

E qual o som favorito do criador do museu? No site, ele conta que gosta muito do ruído mecânico da operação de uma fita VHS sendo “engolida” pelo videocassete, especificamente o modelo HR-7100 da JVC, que foi lançado nos Estados Unidos em 1983. “É um som maravilhosamente complexo. Mas, com o streaming tornando-se cada vez mais comum, é muito provável que o mundo não volte a escutar as máquinas antigas como a HR-7100”, disse.

Fonte: Canaltech, Hypeness