Os casos de polícia do BBB

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Fazendo parte da história televisiva a 22 edições, o Big Brother Brasil popular “BBB” já foi palco de vários momentos inesquecíveis e polêmicos também. No meio dessas polêmicas algumas delas tomaram grandes proporções a ponto de orquestrarem casos de polícia. Por aqui separamos alguns deles.

Acusação de estupro

Na edição número 12 do Big Brother Brasil um suposto caso de estupro envolvendo Daniel Echaniz e Monique Amin virou alvo de inquérito policial. Na época, as câmeras de um dos quartos da casa flagraram uma intensa movimentação na cama em que os dois estavam, mesmo com a participante indicando bastante embriaguez.

De acordo com a repercussão na época, a relação teria ocorrido sem o consentimento da moça, o que ocasionou a expulsão de Daniel do reality. No entanto, fora da casa, as investigações policiais constataram que Daniel foi inocente.

Expulsão para depoimento

Em 2019, na 19ª edição do programa, o acreano Vanderson Brito foi desclassificado da atração após ter sido alvo de um inquérito instaurado fora da casa do reality.

Na época, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Rio Branco, Acre, registrou denúncias por lesão corporal leve e por estupro. Além disso, um Termo Circunstanciado de Ocorrência por importunação ofensiva ao pudor também foi contabilizado.

Um anos após a saída do programa, Vanderson foi inocentado pela justiça acreana. Em contrapartida, resolveu mover 19 ações de indenização material e moral, com reparação de danos, contra quem compartilhou imagens caluniosas em redes sociais, o estado do Rio de Janeiro e as mulheres que fizeram a denúncia contra ele.

Agressão

O médico-cirurgião Marcos Harter foi expulso do Big Brother Brasil 17 após ser acusado de agredir Emily Araújo, então namorada dele, dentro do confinamento. Na cena, televisionada na Rede Globo, Marcos chegou a beliscar a jovem e pressioná-la contra a parede.

Um dia após o ocorrido, a Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu inquérito para investigar a ação do ex-participante. Logo após a expulsão, o relato de Emily no confessionário, no qual mostrava os hematomas, viralizou nas redes sociais.

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Acusação de pedofilia

Na 16ª edição do BBB, o ex-participante Laércio Moura contou aos colegas de confinamento que se interessava por meninas mais novas. Tal declaração foi condenada pela jornalista Ana Paula Renault, uma das sisters da edição, que o acusou de pedofilia ainda dentro do programa.

Com a grande repercussão do caso, Laércio passou a ser investigado enquanto o programa ainda enquanto estava no ar, no entanto as demais informações sobre o caso não chegaram a vir a público neste momento.

Após deixar o reality em maio daquele ano, o ex-BBB foi preso, acusado de oferecer bebida alcoólica e por possível abuso de uma menina de apenas 13 anos. Por conta de mensagens no aparelho telefônico, que comprovavam a denúncia, Laércio foi condenado a 12 anos de prisão.

Intolerância religiosa

Durante a exibição do BBB 19, a advogada Paula von Sperling foi indiciada pela Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) sob acusações de preconceito e intolerância religiosa com o então participante do programa Rodrigo França.

A investigação começou após declaração de Paula, que viria a ser a campeã da edição, com outros colegas de reality. Na ocasião, ela citou que teria "medo" de Rodrigo diante das falas dele sobre Oxum, orixá da umbanda.

A abertura do inquérito foi feita em fevereiro daquele ano, mas Paula não chegou a sair do confinamento para prestar esclarecimentos.

Fonte: Diário do Nordeste